Em 1791, “A flauta mágica”, de Mozart, estreou no palco em um teatro de Viena, na Áustria. Mais de 230 anos depois, a obra continua reunindo musicistas e plateias no mundo. A saga do príncipe Tamino na tentativa de salvar a princesa Pamina ganhou uma nova roupagem nas mãos da atriz e cineasta Carla Camurati, que dirigiu a ópera apresentada no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. A Rede Minas foi conferir o espetáculo e abre o ano com a exibição, inédita na TV, do espetáculo.
O palco contou com um grupo de elite. Sob regência do maestro Silvio Viegas, a ópera é interpretada pela Orquestra Sinfônica, Coral Lírico de Minas Gerais e Grupo de Dança do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). No elenco, Sávio Sperandio, Daiana Melo, Aníbal Mancini, Camila Titinger, Melina Peixoto, Fellipe Oliveira, Sylvia Klein, Stephen Bronk e outras vozes do canto lírico.
Considerada um das obras-primas de Mozart e uma de suas últimas composições, “A flauta mágica” foi construída a partir do libreto de Emanuel Schikaneder. A obra é repleta de símbolos fantásticos que representam os desafios pelos quais o homem deve passar para sair do pensamento medieval em direção à luz do conhecimento. Na narrativa, os conceitos de liberdade, igualdade e fraternidade – motes da Revolução Francesa – transparecem em diversas passagens, se entrelaçando em alegorias baseadas no Iluminismo.
A ópera “A flauta mágica” vai ao ar domingo (01), às 22h, pela Rede Minas, no site redeminas.tv e na plataforma de streaming EMCplay. A exibição faz parte da programação especial da emissora na abertura de 2023. Também, nessa data, para festejar o novo ano, tem “Rede Minas Memória – Especial 80 anos Milton Nascimento”, às 23h.
Serviço:
Domingo – 01/01
“A flauta mágica”, às 22h
