Projeto que disponibiliza vídeos históricos festeja o sucesso e abre o baú com mais recordações registradas pela emissora pública mineira
Um programa, um ator ou até um apresentador que deixaram saudade. O passado da TV continua vivo na lembrança das pessoas e na Rede Minas. A emissora mineira criou, em 18 de julho de 2019, o projeto Rede Minas Memória. A iniciativa permite uma viagem no tempo, em que público revive reportagens, entrevistas e espetáculos que marcaram gerações. Em comemoração aos cinco anos do projeto, a emissora preparou conteúdos especiais.
Mais de 50 mil horas de gravações estão armazenadas no Centro de Documentação da Rede Minas (Cedoc). Para abrir esse baú de recordações, tem um trabalho complexo feito por uma equipe qualificada que se empenha para levar para o ambiente virtual os registros gravados nos 40 anos da TV pública mineira. A equipe de comunicação digital se une aos profissionais do arquivo em atividades que envolvem pesquisa, curadoria e edição. Todo esse processo é apresentado ao público, a partir desta quinta (18), nas redes sociais da Rede Minas.
Um giro pelo tempo
As ruas dos grandes centros urbanos no passado, personalidades, momentos históricos e até hábitos culturais curiosos que faziam parte da sociedade. Esses retratos de uma outra era estão guardados, por meio de vídeos, no site Rede Minas Memória. Nesse catálogo diversificado, o público tem encontro com artistas como Tim Maia, Rita Lee e Cássia Eller, além de outros nomes consagrados. Nesse baú, tem entrevista gravada em 1996 com Jota Quest, bate-papo com Belchior e Roberto Drummond falando sobre futebol.
Revistando Belo Horizonte de outras décadas, o Rede Minas Memória apresenta antigas reportagens sobre lugares que marcaram a história da capital, como a Praça da Liberdade com a feira hippie e a rua da Bahia. A morte de Ayrton Senna, a participação Toninho Cerezo na seleção e até a derrota, de 7 a 1, do Brasil para a Alemanha são alguns marcantes disponíveis no catálogo do site.
“O Rede Minas Memória é um produto de extrema relevância, uma vez que através dele podemos reapresentar os registros de momentos cujas leituras são as mais variadas possíveis”, diz a supervisora do Cedoc, Luciana Barbosa, lembrando que ali é possível fazer análises de costumes, arquitetura da cidade e até das legislações vigentes em outros períodos da história.